Monday, January 20, 2020

Jogo da infância: NBA Live 96

NBA Live 96: muitas e muitas horas de jogatina no Mega Drive (Print: Rianov)


Tenho certeza que muitos de vocês, assim como eu, tiveram cartuchos em casa de jogos, digamos, pouco usuais e que nunca estão em nenhuma lista de "melhores jogos de Mega Drive".

Naquela época, quem morava fora de grandes centros - como eu, no interior de Minas Gerais - não tinha muito acesso a jogos. Você ficava a mercê daquele vendedor maroto, que ia ao Paraguai e trazia aqueles jogos piratinhas, ou aquele tio que morava na capital e tinha acesso a grandes redes de lojas que vendiam jogos novos.

Eu, em boa parte dos jogos na época, fazia a primeira opção. Na verdade eu não, meus pais. Eu pedia um jogo para eles de Natal ou aniversário e eles pediam para essa pessoa trazer. Não me esqueço da vez que pedi muito um Super Mônaco GP e me trouxeram um F1 Hero MD - Satoro Nakajima. Esse jogo, inclusive, poderia abrir essa seção aqui no blog, mas separei um outro simplesmente por ser o jogo que mais joguei em toda a minha vida: NBA Live 96.

Esse jogo foi comprado em meados de 1997, salvo engano, por mim mesmo, um garoto de 11 anos, quando fomos ao Rio de Janeiro, no Norte Shopping, em uma viagem familiar. Já tinha visto esse jogo em propagandas no Shop Time (para quem não sabe, o Shop Time vendia jogo de Mega Drive naquela época) e jogado o antecessor, alugado na locadora: o NBA Live 95.

O jogo, em si, é muito bom. Tinha os 29 times da NBA na época, inclusive as duas novíssimas franquias: o Toronto Raptors e o Vancouver Grizzlies. Mas o que realmente me fascinou foi o game ter a opção de criar jogadores, fazer transferências e modificar os titulares.

Isso fez com o que o jogo pudesse ser atualizado de forma decente até o ano 2000, mais ou menos. Claro, há limitações de quantidade de jogadores a serem criados, mas para 1996, esse advento era sobrenatural de bom.

Você poderia jogar uma temporada regular de até 82 jogos, como é hoje, ou ir direto para os Playoffs - ou ainda jogar somente uma partida amistosa.

Quando está jogando um campeonato, o jogo traz os líderes de cada quesito, o que deixa tudo mais emocionante e fiel. E para não perder tudo que editou, criou e jogou, o cartucho possui uma bateria que salva tudo o que fez.

Fique com algumas imagens do jogo.

Criando o GOAT. Ele - e mais alguns outros - não gasta slot de criação de jogador e já vem "pronto" (Print: Rianov)

Lakers vs. Bulls: um clássico dos anos 90 (Print: Rianov)

Michael Jordan já fazendo das suas - ainda no intervalo (Print: Rianov)

Eddie Jones marcando MJ (Print: Rianov)

Uma cravada de Ron Harper para cima de Vlade Divac (Print: Rianov)

Ps. Essa série irá continuar contando sobre alguns jogos que tive quando era jovenzinho. E você? Conte nos comentários quais jogos tinha quando era apenas uma criança...

Press Start

Sejam todos muito bem-vindos ao Mega Drive Nostalgia (Print: Rianov)


Hoje, 20 de janeiro de 2020, quem, em sã consciência, decide, por livre e espontânea vontade, começar um blog?

Eu fiz isso, nos idos de 2008, quando essa era a moda, essa era a vibe da época. Ser descolado e notável no Orkut, que era a rede social do momento, passava por você ter um blog. Quem tivesse, largava na frente.

Eu sempre amei Fórmula 1 antiga e sentia, naquela época, que faltava um lugar que contasse um pouco dessa rica história. E foi assim que nasceu o F1 Nostalgia (www.f1nostalgia.blogspot.com).

Foram centenas, talvez milhares de posts, mas de um tempo para cá, a frequência deles só vem caindo. Uma por eu trabalhar indiretamente em uma empresa que hoje é uma das patrocinadoras da categoria. Outra por não ter tanto saco mais. É a verdade.

Todavia, a vontade voltou e quero me dedicar um pouco a minha outra paixão, que é o Mega Drive, esse vídeo game que marcou época e fascina muitos até hoje - como eu e possivelmente você que está lendo aqui.

Então, vamos lá que o jogo vai começar.